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                                           :: História da Capoeira Angola ::



        Tudo começou em maio de 1966, quando Vicente Ferreira Pastinha, 1889, é convidado para representar a Bahia no Primeiro Festival Mundial de Arte Negra no Senegal, África. Foi então a Capoeira tradicional angola, reconhecida como representante da cultura afro-baiana. Ter lutado para preservar a capoeira tal qual recebeu de seus criadores, foi a missão de mestre Pastinha.

Muito antes disto o menino Pastinha recebeu de um ex-escravo a arte nascida na senzala, na ânsia de liberdade e defesa da cruel opressão. A luta e dança era praticada no mato ralo; nas senzalas e nos canaviais do recôncavo da Bahia.

Mais tarde, a genialidade do mestre tirou a capoeira das ruas, criando o Centro Esportivo de Capoeira Angola em 1941. Lá deu início ao processo de expansão para o mundo. Em 1955 o Centro vai para o Largo do Pelourinho 19, onde permaneceu por duas décadas. A escola de Pastinha recebeu intelectuais, artistas e gente de todo o mundo. Além de alunos de todas as classes sociais.


Roda de Capoeira
Mestre Pastinha passou sua arte para dezenas de alunos que continuaram seu trabalho, entre eles João Pequeno e João Grande: "Eles serão os grandes capoeiras do futuro. Serão mestres mesmo. A estes rapazes ensinei tudo que sei, até o pulo do gato”. Nada por acaso mestre João Pequeno foi o primeiro presidente da Associação Brasileira de Capoeira Angola, em 1987.
Referências
ABCA

MARTELO


Pontapé comum em Capoeira. É necessário um bom alongamento de pernas e equilíbrio. Tal como na Benção é necessária a elevação de joelho, mas a movimentação da perna é feita num ângulo diferente. O Martelo é muito Regional, muito competitivo, forte e rápido.

ARMADA



Trata-se de um pontapé rodado muito comum em Capoeira. Parecido com uma Meia Lua, devido à rotação, começa-se, como quase sempre, a partir da Ginga. Neste caso não existe apenas um rotação da perna, mas também uma importante rotação de corpo.

MEIA LUA DE COMPASSO



Também conhecida como Rabo de Arraia. Tal como na Meia Lua de Frente, levanta-se a perna e roda-se de modo a se fazer um semi-circulo, mas desta feita, o movimento é feito com ambas as mãos no chão e de costas voltadas para o oponente. É um movimento muito comum na Capoeira, que para ser eficaz deve ser efectuado muito rapidamente. O Capoeirista também deve ter cuidado ao levantar a cabeça,  porque normalmente este movimento é respondido também com qualquer tipo de Meia Lua.

MEIA LUA DE FRENTE



A partir da Ginga levanta-se a perna aliviada - mais traseira - e roda-se numa trajectória correspondente a semi-círculo. É necessário que, no movimento, não se perca a orientação. Para melhor equilibrio, empurram-se os braços em sentido contrário.

PONTEIRA



É muito parecido com a Benção, mas trata-se de facto de um movimento bem diferente, visto que é bem mais rápido e imprevisível. Na Ponteira, o capoeirista não levanta o joelho, mas levante logo a perna num movimento arqueado, apenas flecte um pouco a perna na subida de modo a atingir com maior impacto o peito ou estômago do oponente. 

BENÇÃO


Trata-se de um pontapé frontal, utilizado quer na Capoeira Regional quer na Capoeira Angola, que consiste num movimento de força que pode surpreender o oponente. Repare-se no movimento do joelho. O Capoeirista levanta a joelho, deixando o adversário sem a certeza se este irá fazer a Benção, o Martelo ou qualquer outro pontapé frontal com o mesmo tipo de movimento.

CHAPA DE ANGOLA


A Chapa de Angola é um movimento usado na Capoeira Angola, consiste num pontapé, efectuado de costas para o adversário, normalmente de forma a atingir a cabeça ou o tronco do oponente. 

ROLÊ



O Rolê trata-se de um meio de se movimentar na "Roda", tal como a Ginga e o Au.

COCORINHA


A Cocorinha é um método evasivo, nomeadamente consiste na forma de evitar  pontapés circulares efectuados em curta distância. Neste movimento é necessário que a mão que toca no solo mantenha o equilíbrio, e, tal como em todos os movimentos e "jogo" capoeirista, é necessário manter sempre o contacto visual com o adversário.

AU DE ANGOLA


O Au de Angola é um Au, mas este é apenas utilizado na Capoeira Angola. O seu afastamento do Au (acima) é o facto de se flectirem os joelhos na execução da roda.

AU


O Au é basicamente aquilo a que se chama uma roda, praticada normalmente na ginástica. Também conhecido como Au Regional é usado na Capoeira como uma forma rápida de fugir ou enganar o "adversário".

GINGA


O movimento básico de Capoeira. Em vez de o capoeirista se fixar numa posição, ele está sempre em movimento, efectuando esta espécie de dança.

OBJETIVO



1 GERAL:
Divulgar a capoeira Angola e Regional, o Maculelê e o Samba de Roda,
Perpetuando a cultura do nosso país.



2 ESPECÍFICO:
                  Dar ao aluno a oportunidade do desenvolvimento de uma consciência crítica sobre a questão das danças afro, considerando seus aspectos culturais, educacionais e raciais.

Propiciando aos participantes a oportunidade de vivencias práticas de cunho esportivo, resgatando, todavia, os aspectos lúdicos e educativos.



3 OBJETIVO EXTRA:
Vendo no companheirismo e com um novo objetivo de somar Culturas, Danças, Artes Teatrais e Marciais, também Modalidades Esportivas. O Grupo de Capoeira Abadauê vêm visando um conjunto cultural e esportivo, quebrando a herança de rivalidade entre as artes esportivas e culturais, para um trabalho em conjunto.